quinta-feira, 30 de junho de 2011

Estudante da UFCG participa do desenvolvimento de novo serviço da Google

Estagiar numa das maiores empresas de tecnologia do mundo é o que o fará, durante os próximos quatro meses, o aluno do Mestrado em Ciência da Computação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Diego Cavalcanti, aos 22 anos. Ele integrará uma equipe de engenheiros de software da Google, que vem desenvolvendo um novo serviço “a ser lançado em breve”.

De 19 de julho a 21 de outubro, Cavalcanti pertencerá ao quadro de funcionários da empresa, em Mountain View, na California, EUA, “com crachá e mesmo salário de um engenheiro de software efetivo”. Sobre o projeto, disse não poder entrar em detalhes por ainda não ser público, adiantando apenas que é um serviço voltado a desenvolvedores. “Tenho um contrato de sigilo”, revelou.

Em fevereiro passado, o estudante recebeu e-mail de uma recrutadora da empresa convidando-o para participar de exames de seleção para trabalho. No entanto, por estar no Mestrado e não poder assumir o cargo imediatamente, caso fosse aprovado, resolveu fazer o processo seletivo para estágio, que não atrapalha a conclusão da pós-graduação, prevista para o próximo ano.

Processo de seleção

Numa primeira etapa, o perfil do candidato é avaliado – onde são observados o histórico escolar, as linguagens de programação preferidas e a aptidão para algumas áreas, como desenvolvimento, testes, administração de sistemas e outras. Na segunda etapa, são realizadas, por telefone, duas entrevistas técnicas - de 45 minutos cada - com engenheiros do Google aferindo o nível de conhecimento na solução de problemas.

Na terceira etapa, o recrutador busca um projeto dentro da empresa que se encaixe com as suas aptidões e encaminha o classificado para uma nova entrevista, também por telefone, com o líder do projeto escolhido. Em seguida, aceitando a proposta de trabalho e sendo aceito pelo coordenador, o setor de Recursos Humanos da Google envia a proposta de estágio, especificando o salário e benefícios.



Marinilson Braga - Ascom/UFCG ]


terça-feira, 21 de junho de 2011

Grupo PET do CDSA aprova trabalho em encontro nacional

O grupo PET do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande (Campus Sumé) em menos de um ano de funcionamento já produz seus frutos aprovando trabalho científico para ser apresentado no Encontro Nacional de Grupos PET (ENAPET), que será realizado na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, entre os dias 12 e 16 de Julho deste ano.
 
O trabalho “Avaliação de Políticas Públicas no Semiárido Brasileiro: Primeiras Incursões” é um dos primeiros resultados dos estudos teóricos e empíricos realizados pelo grupo sob a orientação do professor Irivaldo Oliveira, fazendo parte de uma pesquisa mais ampla desenvolvida pelo PET no CDSA. 

O PET, que possui 12 estudantes, apresentará o trabalho na modalidade oral. O trabalho aborda o conceito de políticas públicas e os dados preliminares  referentes às políticas desenvolvidas em 10 municípios do Cariri, dentre elas de saúde e meio ambiente.

O evento é um espaço para debater e destacar a presença dos grupos tutoriais nos cursos de graduação e sua importância para o crescimento acadêmico, na sua tríade ensino, pesquisa e extensão, afirmando os esforços contínuos do MEC para a melhora do ensino no país, considerando o PET um elemento multiplicador dentro da instituição na qual está vinculado. 

“Nesse contexto, também não podem ser negligenciadas as discussões sobre o andamento e as ações dos grupos PET de todo país. Dessa forma, o ENAPET é um evento nacional de cunho fundamental para a melhoria do ensino, pesquisa e extensão das universidades brasileiras”, destaca o professor Irivaldo.
 
“Atualmente a Universidade Federal de Campina Grande já conta com 15 grupos PET, tendo havido o acréscimo de 9 grupos só no ano de 2010, o que demonstra a importância estratégica que o MEC atribui à instituição, relativamente nova no cenário das IFES”.
 
O PET
 
O Programa de Educação Tutorial (PET) foi criado para apoiar atividades acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão. Formado por grupos tutoriais de aprendizagem, o PET propicia aos alunos participantes (petianos), sob a orientação de um tutor, a realização de atividades extracurriculares que complementem a formação acadêmica do estudante e atendam às necessidades do próprio curso de graduação.

O PET vincula-se ao Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior  e é regido pela Portaria 976/2010, que define esta modalidade de formação acadêmica como educação tutorial desenvolvida em grupos organizados a partir de cursos de graduação das instituições de ensino superior do País, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

No ano de 2010, o PET sofreu uma modificação significativa na sua estrutura, a partir das Portarias 975 e 976 do MEC (julho de 2010). Estas portarias definem um novo formato legal para o programa e modificam sensivelmente o funcionamento e o próprio processo de formação patrocinado (ou mediado) pelo PET. A desvinculação dos grupos com a graduação, a criação dos grupos já com 12 bolsistas (fim do processo de implementação gradual), a expansão via Edital, a redução da representatividade dos grupos nas suas instâncias decisórias e a rotatividade imposta de tutores estão no centro das discussões desencadeadas pelas portarias.

Os grupos PET são representados nacionalmente pela Comissão Executiva Nacional dos Grupos PET (CENAPET), cujos fins essenciais são congregar, coordenar e representar com autonomia os interesses dos grupos PET em âmbito nacional, perante as instituições competentes da sociedade e do Governo Federal (Art. 5º do Regimento da CENAPET). Dentre as atribuições da CENAPET está a de promover e incentivar a integração e articulação dos integrantes do PET por meio de eventos, dentre eles o Encontro Nacional dos Grupos PET (ENAPET).

No cenário atual da educação universitária do Brasil com a expansão das universidades federais decorrente do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e com o fortalecimento do ensino à distância, é importante ressaltar que discutir o programa PET, assim como os grupos PET, junto à comunidade acadêmica é fundamental para fortalecer o programa do MEC-SESU.

(Rosenato Barreto com informações do professor Irivaldo Oliveira)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

UFCG inscreve para programa de bolsas de Iniciação à Docência

São oferecidas 109 bolsas para alunos de licenciatura, no valor de R$ 400, e 14 para professores da Rede Pública, de R$ 765
Estão abertas até o próximo dia 27 de junho, as inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). São oferecidas 109 bolsas para alunos de licenciatura da instituição, no valor de R$ 400 mensais, e 14 para professores da Rede Pública (que supervisionarão os projetos aprovados), de R$ 765. As inscrições estão sendo realizadas nos setores de Protocolo de cada campi atendido pelo projeto.

 
O programa visa estabelecer uma ponte entre as licenciaturas contempladas e a Educação Básica da rede pública, possibilitando um ambiente de incentivo e valorização às licenciaturas e a melhoria da qualidade do ensino paraibano. As atividades, previstas para começar no próximo dia 4 de julho, serão desenvolvidas em dez escolas estaduais. Serão contempladas nove áreas de conhecimento: Biologia (18 bolsas), no campus de Patos; Física (14), Matemática (14) e Química (14), em Cuité; Ciências ou Física ou Química ou Biologia (17), em Cajazeiras; Matemática (14), em Campina Grande; e Educação do Campo, nas áreas de Ciências Humanas e Sociais (18), em Sumé. As bolsas para os supervisores da Rede Pública serão assim distribuídas: Cuité (3 bolsas), Patos (2), Picuí (3), Campina Grande (2), Cajazeiras (2), Sumé (1) e Amparo (1 bolsa). A prova de seleção dos alunos bolsistas e dos professores supervisores consistirá na redação de uma carta de motivação explanando os objetivos pessoais do candidato com respeito ao Pibid/UFCG. Será realizada em sessão coletiva no dia 28 de junho em locais e horários divulgados no setor de protocolo de cada campus. O resultado será divulgado no dia 1º de julho. (Kennyo Alex - Ascom/UFCG)

Professores da UFCG em Sumé discutem perfil socioeconômico e político dos municípios do Cariri paraibano

Foi realizado no último sábado (11), na sala AB 100, na sede da Universidade Federal de Campina Grande, o “I Workshop Instituições e Gestão Pública”, atividade da pesquisa “Perfil socioeconômico e político dos municípios do Cariri paraibano”, que está sendo realizada por professores da Unidade Acadêmica de Educação do Campo/Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, do Centro de Humanidades da UFCG e das Universidades Federais da Paraíba e de Pernambuco.

Os trabalhos do Workshop foram divididos nos eixos temáticos:  saúde, educação, finanças, meio ambiente, gestão, político e demografia. Na ocasião foram apresentados os resultados da pesquisa (em “papers”) pelos professores Kelly Soares, Patrícia Caldas, Irivaldo Oliveira, Luiz Antonio Coelho e Clóvis Alberto. 

As pesquisas de cada professor vinculado ao Núcleo de Estudos em Política, Cidadania e Gestão Pública (NUGEP) da UAEDUC visam produzir um diagnóstico amplo sobre os 29 municípios do Cariri Paraibano para a produção de um livro e um evento a ser realizado na cidade de Sumé, no segundo semestre deste ano. Todo o trabalho está sendo coordenado pelo professor Clóvis Alberto do Centro de Humanidades, e ex-professor da UAEDUC/CDSA.

A pesquisa

Há uma demanda social e acadêmica acerca de conhecimento sistematizado sobre os municípios no Brasil. São escassas análises rigorosas e mesmo dados disponíveis, a depender da área, que possibilite um conhecimento apurado sobre a realidade municipal, a qual oriente políticas públicas com vistas a suas alterações. 

A pesquisa objetiva contribuir para fechar esta lacuna, sobretudo a partir de um levantamento de um conjunto significativo de variáveis distribuídas em oito diferentes áreas, as quais abarcam a maior parte dos fatores que afetam a vida dos cidadãos. 

O projeto tem como unidade de análise para o levantamento os vinte e nove municípios da região do Cariri paraibano. Ao fim este trabalho deverá ser fornecido às administrações públicas dessas cidades um relatório acerca da região com dados e análises que possibilitem maior conhecimento aos gestores públicos, bem como suscitar futuras pesquisas de cunho explicativo por parte de professores, pesquisadores e alunos do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande.

A Pesquisa está sendo desenvolvida pelo NUGEP e tem o apoio do CNPq. 

Os dados do grupo de pesquisa envolvido podem ser acessados aqui.

(Rosenato Barreto)

Inspeção feita pelo MPT e CEREST identifica precariedade dos ambientes de trabalho dos servidores públicos em vários municípios.

A Promotoria do Ministério Público do Trabalho e o Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – CEREST/CG, realizaram inspeção conjunta em vários municípios da área de abrangência da 2ª Macrorregião de Saúde da Paraíba, onde identificaram precariedade de trabalho  dos servidores públicos municipais.


A inspeção originada de denúncias dos trabalhadores ao MPT,  terá continuidade em outros municípios. O trabalho tem como objetivo conhecer e analisar as condições e os ambientes de trabalho dos servidores públicos municipais no desempenho de suas funções, conforme Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, bem como da Constituição Federal e  o Ministério da Saúde,

Segundo informações da coordenadora do CEREST, Joaquina de Araújo Amorim, vários problemas foram identificados na estrutura dos mais diversos setores e unidades das Prefeituras. Nos hospitais, por exemplo, foram identificadas ausência de responsáveis técnicos, como médico e enfermeiro de plantão;  deficiência na parte elétrica do corredor central que permite o acesso aos demais setores, ou seja, grande quantidade de lâmpadas fluorescentes danificadas e queimadas; ausência de extintores de incêndio e de sinalização horizontal e presença de infiltração e  mofo nas paredes.

Outro ponto grave identificado  nas unidades de saúde das prefeituras diz respeito à ausência de um local adequado para o destino final do lixo hospitalar, pois o mesmo é acondicionado em sacolas de lixo comum de cor azul, que são jogadas em área  a céu aberto infringindo o PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, implantado em conformidade com a RDC n° 33 da Agência Nacional de Vigilância sanitária - ANVISA e a resolução n° 5 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos  Naturais Renováveis  - (IBAMA).

Também foram verificados problemas na coleta domiciliar do lixo nos municípios inspecionados, onde a mesma é feita de forma precária, utilizando  apenas caminhão tipo caçamba, sem o uso de carro tipo compactador e em horário não recomendável (das  4 horas ao meio-dia).

Com base nas observações feitas nos locais inspecionados, quanto às condições sanitárias, bem como relatos de alguns trabalhadores,  O MPT e o CEREST entenderam que a precariedade nos ambientes de trabalho, o desconhecimento e descumprimento das legislações de saúde e segurança do trabalhador configuram uma grande preocupação de saúde pública, a qual deverá ser corrigida com a implantação da Política Nacional de Saúde e Segurança dos Trabalhadores nos municípios inspecionados.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Projeto de Direitos Humanos do CDSA é aprovado em programa do Ministério da Educação

O Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG (Campus Sumé) aprovou o projeto “Disseminando a Prática dos Direitos Humanos no Cariri Paraibano”, no Programa de Extensão Universitária 2011 da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, ficando na sexta colocação dentre os 110 submetidos na área de "Direitos Humanos".

Trata-se do Programa Direitos Humanos no Cariri Paraibano que prevê recursos do Ministério na ordem de 150 mil reais para desenvolver diversas ações na região. A primeira delas será o fortalecimento de um “Centro de Referência dos Direitos Humanos do Cariri” (CRDH) na cidade de Sumé, já em processo de instalação com a realização de atividades de mobilização no município e nesta região onde está inserido. 

De acordo com o coordenador do Programa, professor José Irivaldo Alves Oliveira Silva, a atuação do CRDH em Sumé possui um significado importante para a população local, na medida em que provoca uma atenção maior à temática dos direitos humanos, “encarada atualmente com certa elasticidade na sua compreensão, quando abarca em seu sentido diversas categorias de violação dos direitos”. 

“Buscaremos nesse programa realizar atividades de inclusão, de formação/capacitação e de mobilização, tendo como diferencial o resgate de camadas esquecidas, tais como o negro, o deficiente intelectual, bem como o surdo, que não tem acesso aos direitos fundamentais, assim como à informação”, acrescenta Irivaldo Oliveira. 

Ele destaca que “necessita-se de um fortalecimento da rede social de proteção, formada pelos conselhos, para que exista um controle social minimamente eficaz. Sendo assim, as ações serão voltadas ao resgate desses direitos, à preparação de multiplicadores e à disseminação de uma cultura de redes protetivas”. 

“Este é um projeto muito importante para o Cariri e para a consolidação do Centro de Referência em Direitos Humanos. Mais uma vez o Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido e a Unidade Acadêmica de Educação do Campo (UAEDUC) mostram sua força e competência”, comentou Márcio Caniello, diretor do CDSA.

O Programa envolverá ainda os professores José Maria Pereira da Nóbrega Júnior, José Marciano Monteiro, Kelly Cristina Costa Soares, Sônia Maria Lira Ferreira, Kátia Patrício Benevides Campos e Shirley Barbosa das Neves Porto (todos ligados a UAEDUC). Também terá atuação de oito bolsistas que serão selecionados no segundo semestre deste ano. 

(Rosenato Barreto)